sábado, 7 de junho de 2008

Com que nome eu vou .... Márcia, Léia, Júlia, Lia, Cecília

Trocar de roupa todos os dias ou até mesmo mais de uma vez ao dia é algo comum e rotineiro para a maioria das pessoas. Mas imagine o que seria trocar de nome varias vezes durante um período da vida.

Essa foi à realidade que viveu a assistente social Gilse Cosenza que durante uma fase de sua vida e de suma importância para a história do Brasil teve de se acostumar com a idéia de ter um outro nome que não fosse o seu de batismo.

Cosenza, viveu e sofreu na pele, na alma, no coração e na mente os horrores da ditadura militar instalada no Brasil na década de 60. A assistente social foi presa, espancada, humilhada, estuprada, torturada entre outras crueldades que a ditadura impunha a época.

A assistente social surpreendeu a todos ao relatar com serenidade os horrores vividos. A emoção ficou explicita em todos que tiveram a sorte de acompanhar atentamente seu depoimento. Foi uma honra vê uma pessoa que viveu e sofreu para que hoje pudéssemos ter a paz e a tranqüilidade de pode ir e vir sem o medo de não voltar.

O que antes era visto e ouvido apenas em filmes pode ser presenciado sem nenhum roteiro, truque de câmara ou direção. Foi o relato de uma pessoa que lutou, resistiu e venceu pela democracia e pelo povo brasileiro.

Qualquer tentativa de homenagem a essa mulher e muito pouco pelo que ela fez pela nação. Viva a democracia, viva Gilse Cosenza!

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